Visita dia 04/05 !

04/05/2013 14:00

ALGUNS DEPOIMENTOS:

 

    Nessa visita, como de costume, fomos à pediatria e à Clínica Médica. Mas para mim, desta vez, a Clínica Médica tiveram mais surpresas. Primeiro, porque pratiquei a arte de rir de mim mesma! E isso acoonteceu quando esstávamos em um dos quartos do final do corredor e o momento em questão ocorreu quando fui fazer uma mágica cuja finalidade era fazer uma bolinha aparecer na minha nuca. Contrariando minhas expectativas, o truque deu errado e todos ao redor perceberam que a bolinha estava no chão, enquanto eu, que não tinha sentido ela escorregando pela minha roupa, continuei a mágica como se estivesse dando tudo certo. Ao perceber os risos, não havia mais o que fazer, assumi o deslize e comecei a rir também.

    Ainda na mesma ala do hospital, enontramos duas senhoras muito engraçadas. As duas brincavam, faziam piadas com os médicos e com as enfermeiras e apesar de estarem em um hospital, demostraram um bom humor fenomena. Apesar de nós do grupo estarmos pintados e com adereços na cabeça, pés e pernas, elas que atraíram o foco naquele momento. Para elas, companhia uma da outra, fazia o tempo passar mais rapidamente.

    Por outro lado, foi emocionante ver um senhor, isso já em outro quarto, chorando pois não havia recebido nenhuma visita. Independentemente do motivo para ele estar sem os familiares nesse horário de visita, naquele momento,  espero que ele tenha se sentido mais acolhido com a nossa presença, com a música que cantamos.

    Na pediatria, haviam várias crianças menores  e com as bolinhas de sabão e as bexigas, conseguimos conquistar a maior parte delas! 

(V. B.)

 

    Na última visita do Grupo Azul ao HE, visitamos a pediatria e a clínica médica.
     Haviam poucas crianças, e a maioria era mais nova, e permaneceram no colo do parente.
     Já na Clínica Médica, houve maior dinamismo e energia nas nossas apresentações. Visitamos um quarto no qual havia três senhores com o mesmo nome, oque foi bem engraçado e nos deu oportunidade para várias brincadeiras. Lá nos cantamos e conversamos com todos, inclusive com a mãe, já bem velhinha, no entanto lúcida e forte, de um dos pacientes. Nesse mesmo quarto, me recordo bastante de um dos senhores, com cerca de 90 anos, que se emocionou e apertou muito forte nossas mãos. Ele nos disse que não havia ninguém com ele e que naquele período em que estava lá, ninguém foi visitá-lo. Ele chorou, nós fomos sua visita!
    Num segundo quarto, haviam só mulheres, senhoras. E um outro quarto que me marcou bastante foi um no qual haviam duas senhoras, não muito velhas, cerca de 45-50 anos. Elas eram muito bem humoradas e nos receberam maravilhosamente bem. Umas das moças tinha um cabelo vermelho e crespo, oque deu a ela um enorme ar de espontaneidade e estilo ao meu ver. Não sei porque, já que não haviam muitas semelhanças físicas, mas ele me lembrou muito minha mãe e me fez sentir saudade de casa. Ela realmente transmitia um grande espírito de maternidade. Quando estávamos saindo, uma de suas filhas estava chegando. Ela teve câncer, e desfilava com um lenço colorido e um característico sorriso no rosto. Aquele sorriso foi familiar para mim, pois eu já o tinha visto antes, no rosto da mãe de cabelos vermelhos. Elas sorriam com os olhos! No mesmo quarto havia uma mulher, com câncer, que dormia, talvez pelo efeito dos remédios, e nem nos notou. Ao passo que o sorriso e a conversa com as duas outras moças ecoavam no ambiente, também podíamos escutar os bipes do aparelho que media a frequência cardíaca da senhora que dormia, lá no fundo da sala, se prestássemos mais atenção, ele estaria lá.
    Quando fomos embora, muitas crianças queriam nossas bexigas na porta do Pronto Socorro, oque nos manteve mais um bom tempo por lá. O tempo todo quis fazer alguma das mágicas que aprendemos, mas sempre tive receio de errar, então no final apelei para o Livro Mágico, que não me ofereceria muita margem de erro. Nunca mais vou esquecer o rosto da garotinha de óculos que suspirou e depois bateu verdadeiras palmas ao ver o livro se desenhar e por fim colorir-se sozinho. Olhando para ela, eu segurei mais uma vez a mão da felicidade naquele dia, naquele momento.
Depois disso tudo, fomos embora.

(A. C. F.)